domingo, 20 de fevereiro de 2011



Funeral
(Felipe Pauluk)


Aos delírios de uma ginga
Subirei aos céus poéticos
Se é que existem tais

Aos fúnebres sons
Num terno de lenho
O corpo colherá as lágrimas

Tu, oh amada viuvinha
Ao nó de uma garganta
Alongará o pranto

E que nesta procissão
Arremessem as rosas
E afamem, pois minha casa é nova




* Este poema estará no Livro "Meu Tempo de Carne e Osso" que será lançado pela Editora Multifoco, em 16 de abril.

4 comentários:

  1. Nova e derradeira casa. Excelente, meu nobre!

    ResponderExcluir
  2. Felipe!! Gosto muito da maneira como escreve, é quase uma canção.


    Um beijo

    ResponderExcluir
  3. Muito legal...finalizou muito bem...legal seu estilo!

    []s

    ResponderExcluir
  4. Muito bonito, e como a Cáh disse, é quase uma canção.

    Beijo!

    ResponderExcluir