terça-feira, 19 de outubro de 2010






Bar
(Felipe Pauluk)

Um antro
Dá-se como lixo
Uma sinuca
Um “bicho”

Feito em carne
Sangue
Uma bebida
Num mangue

Lá, se desfaz
Um problema
Numa golada
Num dilema

Num canto
Um ermo,
Nenhum santo
Em termos

Um bar,
Morena e ginga
Boteco,
Uma pinga

Aguardente,
Uma roda
Alusão a indecentes
Uma comida, uma prosa

Um boteco
Ou botequim
Um casebre velho
Um chamariz








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Um comentário:

  1. Delícia de ritmo, poeta... show! Estou adorando te acompanhar. Abração poético.

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