segunda-feira, 27 de dezembro de 2010





Alma de poeta
(Felipe Pauluk)

É uma alma só...

É alma de poeta
Alma branda
Alma reta

Que não tem alegria
Não tem tristeza
A alma do poeta
Entregou-se a sutileza

Ela toma Vinícius
E toma Pablo
É a mesma alma
Em diferentes amásios

É uma só alma...

Alma de poeta
Alma libertina
Alma que se entrega

Que é vassala conivente
Do profundo
Das palavras
Das virgens apaixonadas

Ela é alma solitária
Tomada na sensibilidade
Que no sentimentalismo
Dos atalhos vaga

É alma, só alma...








* Poesia que pertence ao livro "MEU TEMPO DE CARNE E OSSO" de Felipe Pauluk.

5 comentários:

  1. É alma solitária sem jamais estar sozinha. Belo poema meu amigo.Cá estou com meu caximbo e cantil esperando sua presença pra uma boa prosa,rs.Abraço

    ResponderExcluir
  2. Caramba, muito bom mesmo.
    Alma dos sentimentos inventados, das palavras sinceras, de abismos recriados...
    alma que vaga perdida na capacidade de materializar o imaterializável.

    seguindo-te² (:

    ResponderExcluir
  3. muito lindo,muito lindo mesmo,
    uma poesia tão suave e tão doce.
    Parabéns.

    ResponderExcluir
  4. Olá! Tenho um selo para si no meu blog! beijinho! :*

    ResponderExcluir
  5. Passei aqui pq sou curiosa, mas confesso estou cansadinha hehe
    Beijo

    ResponderExcluir