domingo, 23 de outubro de 2011



e assim ela caminhava...
com tanto amor na bagagem que as costas doíam, as articulações já não respondiam e sua vontade era de abandonar tal incomodo na primeira esquina de olhos sedutores que encontrasse.
mas ela, uma diaba poética, que vencia as contradições versadas da vida com sorrisos e beijos lambendo os lábios carnudos, jamais poderia desprezar o tesouro que carregava. pois de que importa as dores, o cansaço e o corpo estragado? se o que ela traz consigo na bagagem a renova por dentro todo dia.


[felipepauluk]



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