(Por Felipe Pauluk)
Tira de mim a esperança
Que erma e sedosa me confina
Tira de mim o amor
Arranca com mãos sãos
Esse funesto sentimento
Que de tormenta deságua em meu coração
Se não me queres...
Lança-me dormente
No labirinto do esquecimento
Seboso pelo descontentamento
Tira de mim a dor vadia
Torna-te flor de mão recolhida
E me esqueça no inverno
Ah, se tu não me queres mesmo...
Não me escrevas no frio da estação
Esqueça do meu sorriso
Que um dia te dei como abrigo
Se desfaça de minhas cartas
Que saudosamente foram perfumadas
Se não me queres....
Que mal há em eu não ti querer também?
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