(Por Felipe Pauluk)
Imenso e turbado
Esse mar me faz naufragar
Encontro-me no desvairo
Tentando no inevitável relutar
Nesse mar
Ah, mar do amar
Não entreguei os meus sentimentos
Sem bússola, sem vento
Nenhuma bandeira
No horizonte a balançar
Temperado e enregelado
Mudo e desalmado
No debate do conflito
Com as pernas, eu aflito
Quem há de julgar se eu me entregar?
Ah, como é doce me afogar no amar...
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