domingo, 14 de março de 2010

Poema - MAR DO AMAR

(Por Felipe Pauluk)

Imenso e turbado
Esse mar me faz naufragar

Encontro-me no desvairo
Tentando no inevitável relutar

Nesse mar
Ah, mar do amar
Não entreguei os meus sentimentos

Sem bússola, sem vento
Nenhuma bandeira
No horizonte a balançar

Temperado e enregelado
Mudo e desalmado

No debate do conflito
Com as pernas, eu aflito

Quem há de julgar se eu me entregar?
Ah, como é doce me afogar no amar...





***

Nenhum comentário:

Postar um comentário