segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Hoje temos um convidado especial neste post.

Um grande amigo meu, FILÓSOFO e neonato POETA, que neste poema Debut mostra-se condenado ao afável legado de diluir seus pensamentos, sentimentos e emoções em versos sublimes.

O Poema não tem título, pois nos leva a uma profundidade que não se pode nomear.

De Ralph Kohler:




Casto
Magro
Insensato e
Gasto
Do ranço
Do ato
Do parto
Do gago
Do gozo sem trato
Mas mero contrato.
Cansado
Do chato
Sem tato
Apenas lisonjeado
Escravizado e amargo
Do encosto sem gosto
Engodo, morno e insosso
Daquilo que vais sem nunca ter tido
O fino trato do não perdoado fato
De nunca ter-lhe amado, mas apenas a enredado...





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