terça-feira, 4 de outubro de 2011


novos.morangos.
os morangos se findam?
sim... se findam, e disso eu não tinha noção.
repentinamente eu olhei para tijela e vi que, das minhas alternâncias entre cigarros e morangos, somente sobraram talos e bitucas.

e os sabores?
se misturaram no paladar. restaram as lembranças do quente metálico do flerte, da fumaça na dança dos olhares e o ácido macio do beijo que lavava minha língua.

e agora?
é verificar se nos bolsos do sentimento ainda há dinheiro para mais cigarros [outros cigarros] e olhar pela janela para ver no morangueiro o apontar do rubro de novos morangos. 




[felipe.pauluk]





.

2 comentários:

  1. Parabéns adoro seus poema são de muita boa qualidade.Abc

    Estou postando sobre coisas legais também em meu blog:

    http://somepoesy.zip.net/

    ResponderExcluir